terça-feira, 6 de setembro de 2011

“O PODEROSO CHEFÃO”


            É inegável que nas querelas entre a direita moderada, representada pela coligação PT-PMDB, e a extrema direita, a revista VEJA tem se colocado como porta-voz dessa última. Para nós, socialistas, é bom acompanharmos esses embates, pois através deles tomamos conhecimentos de fatos que são usados para acusações recíprocas. Exemplo disso está no fato de que a Revista Veja de 31 de agosto desse ano, trouxe em sua capa a fotografia do ex-ministro José Dirceu, denunciando-o como um “poderoso chefão”, ou seja, articulador mor do fisiologismo que se abateu sobre as entranhas do PT no governo.  Denunciou que o sinistro José Dirceu, ocupava uma suíte de um grande hotel cinco estrelas, de onde exercia um poder secreto e paralelo. Visitavam esse escritório clandestino, o ministro Fernando Pimentel, os senadores Walter Pinheiro, Delcidio Amaral e Lindemberg Farias, o presidente da Petrobrás, Sergio Gabriele, o senador Eduardo Braga do PMDB, o deputado Devanir Ribeiro e algumas outras importantes figuras do governo.
            Fala-se, insistentemente, que assim como o Sr. Antonio Palocci conseguiu amealhar uma fortuna equivalente a 20 milhões de reais, usando a sua influência na malha governamental, José Dirceu tem desempenhado o papel de traficante de influência sob o rótulo de consultor de grandes empresas, que buscam ter negócios bilionários com o governo do Brasil, e por essa via correm bilhões de dólares,de euros ou mesmo de reais. Em função disso, é que se observa a subserviência do presidente da Petrobrás, uma das maiores empresas do mundo, com negócios em vários países estrangeiros, que após ter saído de uma reunião com a presidente Dilma, dirigiu-se sorrateiramente para o gabinete de José Dirceu para prestar os devidos informes que tanto interessam aos negócios intermediados pelo ex-ministro em pauta.
            Pouco importa para essa gente o fato de alguns deles estarem respondendo processo decorrente do mensalão no Supremo Tribunal Federal. E nós? Ficamos quietos? Não é hora de irmos às ruas, levando o nosso basta?

Um comentário:

  1. i.g.cavalcante50@hotmail.com7 de setembro de 2011 às 07:16

    Temos o dever de discutir os artigos do camarada Gilvan Rocha. São poucos os articulistas que tem essa capacidade de analise no campo socialista. Não podemos dispensar os ensinamentos e a experiência de um companheiro tão valoroso. Nosso compromisso para com o socialismo deve está, sempre, acima das nossas vaidades pessoais, preconceitos e a desgraça da inveja, que às vezes está contida em mentes doentias de forma sutil. A vida é assim: uns ensinam, outros aprendem, essa dialética não muda!...
    O apelo feito pelo Gilvan Rocha de sairmos às ruas e levar nosso basta, deve ser encabeçado pelo Psol, sobre tudo.

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