terça-feira, 11 de outubro de 2011

VIVA O POVO IANQUE!



            Temos dito que a luta anti-capitalista para ter êxito é necessário que se processe nos países centrais, localizados na Europa Ocidental, Japão, Estados Unidos e Canadá.
            As revoluções se deram nos países periféricos como a Rússia, a China, parte da Coréia e Cuba, e esse fato redundou na sua derrota diante da contra-revolução mundial. Esses países tornaram-se estados policiais que se prestaram a ser vitrines da propaganda anti-socialista. Não bastasse esse efeito negativo, a derrota do socialismo em escala mundial produziu o stalinismo cuja grande obra contra-revolucionária foi a de submeter o socialismo científico a um trabalho de descaracterização na medida em que construíram um conjunto de dogmas sob o carimbo do “marxismo-leninismo”.
            O fato, repetimos, de o capitalismo ter se preservado nos países centrais explica de forma contundente a hegemonia política que esse sistema ora desfruta, apesar de que, do ponto de vista econômico e financeiro, viva momentos conturbados por sucessivas crises que castigam esses países que compõem a vanguarda desse sistema socioeconômico exaurido.  
            Vemos hoje, com sobeja alegria, manifestações populares de descontentamento, tanto na Europa como, sobretudo, nos Estados Unidos da América. O povo norte-americano foi completamente esquecido pela velha esquerda de matriz stalinista. Não se encontra nos inflamados discursos do Sr. Fidel Castro, palavras de apelo à conscientização e organização do povo ianque. As massas trabalhadoras daquele país foram sempre abandonadas à sua própria sorte, se prestando a imolarem-se como verdadeiros mártires, nas inúmeras guerras levadas a cabo pela ordem capitalista, destacando-se, dentre tantas, a longa e triturante guerra do Vietnã e, mais recentemente, as guerras do Iraque e do Afeganistão, que produziram e produzem, um sem número de mortos, mutilados e outros emocionalmente desajustados. Agora, o povo ianque começa a tomar consciência e levanta acampamentos de protestos, particularmente, no santuário do capitalismo, na Wall Street.

Um comentário:

  1. i.g.cavalcante50@hotmail.com12 de outubro de 2011 às 07:19

    É absolutamente indispensável entendermos que nos socialistas não temos pátria e muito menos a classe trabalhadora. Nossa grande batalha será sempre, contra o sistema capitalista. Nossa bandeira é defender os interesses do proletariado, seja ele: israelita, palestino, norte americano ou brasileiro... O grande equívoco da esquerda convencional é preocupante: quando levanta sua voz, contra Israel quando deveria verberar contra os exploradores dos despossuídos em Israel ou em qualquer outro país capitalista. A batalha final será entre explorados e exploradores. Saudação socialista ao povo ianque!

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