sexta-feira, 9 de março de 2012

QUESTÃO IDEOLÓGICA

Deixemos bem claro o que é ideologia e o que é fisiologia, na linguagem política.
            A sociedade capitalista é dividida em duas grandes classes sociais, a burguesia e os trabalhadores. Cabe aos políticos burgueses defender os interesses do sistema, mesmo que isso leve a grandes sacrifícios.
            No Brasil, tivemos o exemplo maior de um comportamento ideológico de um quadro burguês. Referimo-nos ao suicídio de Getulio para estancar o golpe de Estado que seria dado em 1964 pelas forças mais reacionárias.
            Muitos políticos de relevância terminaram na pobreza por cultivarem um comportamento de decência na defesa do sistema que eles representavam.
            Os golpistas de 1964 afastaram os segmentos ideológicos da burguesia, na esperança de ver florescer um novo político, o tecnocrata, cujo grande exemplo era a figura do Sr. Delfim Neto.
            Essa conduta fez com que o próprio sistema perdesse quadros ideológicos, e com a redemocratização tiveram de lançar mão das velhas raposas fisiológicas.
            Os políticos fisiológicos de direita têm como objetivo obter vantagens que as instituições lhes fornecem, e aí estão eles presentes de norte a sul.
            Quanto à esquerda, os seus políticos ideológicos, outrora formavam a esmagadora maioria da sua militância. Deles muitos reagiram ao golpe de 64 e foram cruelmente triturados. Parte deles, nos dias de hoje, faz um raciocínio imoral dizendo: “de que serviram os anos de sacrifício e imolação? O caminho é aproveitar-se também do fazer político, enquanto servimos de muleta do capitalismo”. Sobrevive, porém, um brioso segmento de uma esquerda ideológica que não aceita o papel de serviçal da burguesia.
            No discurso do presidente do PT, comemorando o aniversário desse partido, foi posta a seguinte frase: “O Brasil cresce, o Brasil avança”. E esse é justamente o discurso que interessa à burguesia, pois é o discurso que desconhece o fato do Brasil ser um país dividido em classes sociais: a velha burguesia, a quem pertence o Brasil, e os trabalhadores dotados apenas de sua força de trabalho.

2 comentários:

  1. ....E paradoxalmente;

    Sou da geração do regime militar pois hoje estou com 50 anos. E que saudade. Tempos em que se vivia tranqüilo, sem violência, pois tínhamos policiais nas ruas. Vagabundo era tratado como tal. Trabalhadores tinham empregos descentes. Podiamos sair a rua à noite. Nossas casas não tinha grades. Podíamos assistir a uma partida de futebol sem o risco de sermos mortos por torcidas organizadas e enraivecidas. Nossos filhos iam para as escolas assistir as matérias curruculares normais e não aprenderem políticas comunistas distorcidas. E hoje? Infeliz a hora que os milicos resolveram anistiar essa corja que está no poder do país, com pouquíssimas exceções. Nunca deveriam ter voltado ao Brasil. Que fossem se refugiar em cuba, Russia, Iran etc.... E graças a isso, hoje estão ai, presidentes, ministros etc...

    Um abraço.
    Bombeiro Carlos Fonseca

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  2. texto lixo de esquerdista.kkkkkkkkkkkkk

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