quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PT. MUITO DINHEIRO!




            O Partido dos Trabalhadores, depois da segunda metade da década de oitenta, tornou-se um partido rico. Cabe-nos perguntar: de onde vêm tantos recursos? Seria da venda de brochinhos e camisetas? Seria da coleta de doações de trabalhadores nas portas de fábricas? É claro que não seriam essas as fontes de sua riqueza. Tudo leva a crer, de forma até incontestável, que esse partido passou a ser alvo de investimento de empresários que vêem nisso um bom negócio.
            Tanto é assim que a campanha para prefeitura da cidade de São Paulo, onde o PT tem como candidato o almofadinha Fernando Haddad, tem o mais rico orçamento de campanha, acumulando uma astronômica cifra na sua arrecadação. A conta do candidato petista chega a ser o dobro do arrecadado por José Serra, tido como o candidato do neoliberalismo.
            Esses fatos, não deixam de ser muito intrigantes, principalmente quando os mais generosos doadores da campanha petista são, justamente, os empreiteiros que têm negócios, tanto com o governo federal, como com outros governos dessa agremiação política. Dessa maneira, fica evidente que esses “investimentos” não são feitos com dinheiro limpo, e olhe que o PT, no seu passado, comportou-se como a “UDN de macacão”, conforme a feliz expressão do saudoso Leonel Brizola, tanto era o seu moralismo. Diziam eles que esse partido seria, antes de tudo, diferente, entretanto, se diferente tem sido, é em sua voracidade fisiológica como bem revelaram os episódios do mensalão, da prefeitura de Santo André, da prefeitura de Ribeirão Preto, para não falarmos de outras tantas maracutaias empreendidas por essa gente.
            O petismo deixa-nos muitas lições, dentre elas a de que os rótulos nem sempre correspondem ao conteúdo, pois um partido dito dos trabalhadores, se propôs em ser um partido dos banqueiros, um partido do grande capital. Expressões tais, como “fazer de forma diferente” não traduzem nada, quando não se explicita a diferença, não se sabendo se ela é de caráter formal ou essencial. Tudo isso deve servir para nossas reflexões.

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