sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alternância no Poder?




            A burguesia domina o mundo através da mentira política. Dentre elas, está essa história de que na democracia deles, na democracia burguesa, existe alternância de poder. Já dissemos que o poder não é rotativo, o que é rotativo são os governos. Eles representam propostas de políticas econômicas. O poder representa a própria economia, o que no nosso caso é a economia capitalista.
            Mas uma pergunta torna-se por demais pertinente: onde estão os cientistas políticos daqui e dali que não denunciam essa grotesca fraude? Onde estão os “marxistas-leninistas” que não protestam contra esses embustes da esperta e cavilosa burguesia?
            Temos dito que as tão mitificadas universidades, no sistema capitalista, têm dois objetivos precípuos. O primeiro deles é formar técnicos e cientistas que deverão prestar serviço aos negócios do sistema. Lembremos que o bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki, não teria sido possível, não fosse o empenho e a eficácia de técnicos e cientistas, bem remunerados. O segundo objetivo das universidades, é formar ideólogos para bem servirem as classes ora dominantes, defendendo conceitualmente a ordem por eles estabelecida.
            A burguesia, repetimos, ampara-se no império da mentira. Algumas delas, têm raízes milenares. Outras são mentiras modernas. Existem aquelas produzidas pela festejada Revolução Francesa que ainda hoje povoam a cabeça dos chamados políticos progressistas e de seus inúmeros bacharéis, mestres, doutores e pós-doutores. Dessas mentiras modernas destaca-se uma verdadeira pérola, o famoso “Estado de Direito”. Ora, no capitalismo, o estado é o guardião da ordem burguesa, da exploração do homem pelo homem, e assim sendo, não passa de um estado de direita. Eles separam o estado em duas categorias: o estado de exceção chamado de ditadura e o Estado de Direito chamado democracia e isso é, do ponto de vista da essência, um caviloso e falso jogo de conceito que fazem a cabeça da maioria dos intelectuais, inclusive os ditos “marxistas-leninistas”.

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