A jovem
deputada Manuela D’Ávila, tratada como a musa do Congresso Nacional, fez uma
péssima opção partidária quando escolheu o PCdoB para nele fazer a sua
militância. Dizemos isso, em razão do fato dessa agremiação política, pecar por
suas graves confusões teóricas e práticas.
Como
facção dissidente do velho PCBão, o PCdoB refletiu a chamada divergência
sino-soviética. Inspirando-se no sub-marxismo maoísta, assumiu a proposta da “guerra popular e prolongada” e a tese do
“campo cercando a cidade”. Para
agravar mais ainda suas confusões teóricas, o PCdoB, por algum tempo, voltou-se
para a República caprina da Albânia e a elegeu como “farol do socialismo”. Mesmo conservando um perfil social-patriota,
esse partido tinha uma conduta ideológica, apesar dos seus terríveis equívocos.
Hoje,
o PCdoB, a cada dia, se firma como um partido de natureza fisiológica. Assume-se
como especialista em esportes. Essa esdrúxula postura leva-nos a crer que sua
especialização esportiva, tem por objetivo se assenhorear de ministério e
secretarias, sejam no âmbito federal, estadual ou municipal e, a partir daí,
poder tirar proveitos nada republicanos, e muito menos socialistas, dos seus
serviços.
Esses
fatos, nos levam a pensar que o PCdoB conserva alguns bolsões de militantes
ideológicos, entretanto, busca caminhos para se abrigar nas diversas
instituições do Estado burguês, para assim se locupletar, nutrindo-se nas tetas
do Estado capitalista.
Até chegamos a acreditar que a bela deputada, Manuela
D’Ávila, pertence a essa legião de pessoas movidas ideologicamente, mas é
inconteste o fato de que a dita agremiação política, da qual ela faz parte,
apesar do rótulo “comunista”, nunca teve e muito menos tem, hoje, qualquer comprometimento
com propósitos revolucionários, ou seja, anticapitalistas.
Seria de bom tom, que a combativa e ilustre
deputada, enxergasse esses fatos e buscasse canalizar as suas forças e
inegáveis aptidões, para a verdadeira causa da transformação social.
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