sexta-feira, 10 de maio de 2013

“Trabalhando pelo país”




Os políticos da burguesia têm a tarefa de defender os interesses dos diversos grupos econômicos. Mas não seria interessante para eles, falar essa verdade. Então lançam mão de uma deslavada mentira: ao invés de dizer aquilo que realmente eles fazem, preferem afirmar que trabalham pelo país. Aliás, é bom para eles que imaginemos ser os governos defensores dos interesses da população.
O sistema capitalista, a quem eles servem, se mantém em função do império da mentira. Caso consigamos desmanchar esse império, conseguiremos desconstruir esse sistema sócio-econômico que se sustenta motivado pelos interesses de uma única classe: a burguesia. Entre as enganações que compõe o império da mentira, está a afirmação de que tudo se faz no interesse do país. Quando o ex-proletário, Lula da Silva, ganha o mundo buscando negócios para empreiteiras e para setores da indústria ou do comércio, ele afirma que está procurando vantagens para o Brasil.
O empenho em enganar o povo, ficou claro no slogan do governo Lula: “Brasil, um país de todos”. Ora, as terras desse país, os bancos, as indústrias, as minas, as empresas de transporte, o grande comércio não são nossos, não são dos trabalhadores, são propriedades de uma única classe: os capitalistas. Dessa forma, fica fácil a gente deduzir que não passam de lorotas as afirmações tais como “O petróleo é nosso”, ” a Amazônia é nossa” e outras tagarelices enganosas como: Banco do Brasil, um banco do Paulo, do Pedro, da Maria, do José... Que grande mentira!
Vale atentarmos para as inúmeras enganações que, como já dissemos, compõem esse imenso império de lorotas. Vale repetir que na hora em que conseguirmos desconstruir esse monumento de mentiras, estaremos aptos a desconstruir o capitalismo, pois esse sistema sócio-econômico é responsável por nossas chagas sociais. Somente com a superação do capitalismo haveremos de ter uma sociedade igualitária, em que reinarão a justiça e a paz.
Para os que não acreditam nessa possibilidade, vale lembrar o fato de que nas sociedades primitivas (indígenas), que duraram centenas de milhares de anos, prevalecia a igualdade social. Enquanto isso, a desigualdade, fruto da propriedade privada dos meios de produção, existe, somente, há cerca de dez mil anos.

Um comentário:

  1. Sociedades primitivas indígenas sobreviveram milhares de anos com comunidades de 100, 200 indivíduos vivendo do extrativismo, quando os recursos naturais do local acabavam eles se mudavam em busca de mais recursos, mas como havia muito espaço e pouca gente a natureza tinha tempo de se recuperar no local abandonado, portanto o exemplo que você deu para justificar o socialismo não passa de uma falácia e um conto de fadas ecológico que nunca funcionou na prática, é só ver o que aconteceu na Ilha de Páscoa quando a população cresceu mais do que o ambiente suportou e depois de guerras entre as tribos a coisa descambou até para o canibalismo, bem parecido com os anos iniciais da Revolução Russa...

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