Violência.
Questão de Governo?
Alagoas,
governado pelo PSDB, mostra-se o Estado da Federação com o maior índice de
violência contra a pessoa. O Ceará, governado pelo recém- criado PROS, é o
terceiro na escalada da violência. São Paulo, reduto do PSDB, é a expressão
maior desses desacertos. Enquanto isso, Brasília, ou melhor, o Distrito
Federal, governado pelo PT, exibe alarmantes índices de homicídios e outros
crimes violentos.
Será que esses fatos não nos autorizam a compreender que
a violência é algo acima dos diferentes governos? Não dá para concluir que,
acima de PT, PROS, PSDB, PMDB, existe o capitalismo com as suas desigualdades e
flagrantes injustiças? Por que, então, nos prostrarmos como répteis
rastejantes, presos a questões infundadas e tão reduzidas, quando enfrentamos
esse grande problema chamado violência? Não seria de melhor alvitre nos pôr a
questionar a essência do problema, e não nos atermos às questões secundárias,
periféricas? De onde vem o dinheiro gasto pelo PT, do Delúbio, do Genuíno, do
Zé Dirceu, do Palocci, senão próprio de um sistema socioeconômico exaurido e
encharcado de vícios, sempre pronto a distribuir propinas aos que lhes servem?
Eis, nesses questionamentos, o caminho para exercitarmos
o nosso pensar, as nossas reflexões e, dessa forma, não nos deixarmos continuar
sendo enganados. Não há como explicar tantas chagas sociais, que vão da fome à
favela, à prostituição, às drogas e, também, à violência, caso nos neguemos a
enxergar que todas essas mazelas têm uma só fonte, uma só causa, que é, como já
dissemos, um capitalismo exaurido, pronto a praticar e permitir que se pratique
os mais hediondos crimes, destacando-se, dentre eles, a cruel agressão ao meio
ambiente.
Devemos levar em conta uma lição elementar. A alma do
capitalismo é a busca incessante do lucro e, nessa busca, ele atropela os
interesses maiores da humanidade. A busca desvairada pelo lucro é a essência
desse sistema que deverá ser, urgentemente, desconstruído como uma única forma
de salvar a humanidade de um desfecho completamente trágico.
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