segunda-feira, 9 de junho de 2014

CPI DA PETROBRÁS




CPI DA PETROBRÁS

Quando da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), e nós estávamos lá, se dizia que ele seria um partido diferente. Não demorou muito e começou a aparecer os escândalos: O assassinato de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André; a morte de Toinho, em Campinas; dólares na cueca e o mensalão.
Quanto ao mensalão, o sr. Lula disse que fora traído. Depois, declarou que se tratava do “caixa dois” e isso todos os partidos faziam. Mas o PT não seria diferente? Não bastasse a sucessão de má conduta, o PT levou muito a sério o slogan: “O petróleo é nosso”. Isto é, nosso queria dizer: deles. Assim sendo, seguiram-se as atitudes ilícitas e duvidosas no gerenciamento da chamada maior empresa do Brasil: a PETROBRÁS.
            Há muito que o PT nos joga num dilema: Petralhas versus Tucanalhas. Diante da ameaça em se apurar os escândalos da PETROBRÁS, o PT levanta a ameaça de se apurar as falcatruas havidas em torno das compras dos trens e metrôs em São Paulo, nos governos do PSDB.
            Nada mais escandaloso do que essas ameaças, que consistem em dizer: se tu falares dos meus malfeitos, eu denunciarei os teus; ou seja, fiquemos quietos e nos salvaremos da punição da opinião pública. Isso é muito descaramento, isso revela a que nível de apodrecimento chegou a prática política nesses dias.
É bom lembrar que o velho PT nasceu basicamente nos sindicatos operários. Entretanto, apesar da natureza de sua base social, observou-se que a classe operária não era tão imune às tentações corruptoras do sistema capitalista. Os interesses históricos dos trabalhadores foram atirados ao vento e os doze anos de governo petista têm se prestado a servir aos interesses maiores dos banqueiros, industriais, agropecuaristas e outros grandes capitalistas, a ponto de o sr. Lula da Silva dizer que o empresariado estava sendo bastante ingrato quando expressava descontentamento com o governo, uma vez que eles nunca gozaram de tantos lucros como de tanta paz social, assegurados pelas centrais sindicais e estudantis.

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